Desde épocas muito remotas, tem sido considerada a importância terapêutica da leitura. Entretanto, foi só a partir do início do século XX que a biblioterapia se difundiu nos Estados Unidos. São várias as definições de biblioterapia: para Buonocori (apud ALVES, 1982, p. 55) é “a arte de curar enfermidades por meio de leitura”. Já, Tews (apud ALVES,1982, p. 55) define como sendo “um programa de atividades selecionada envolvendo materiais de leitura planejado, conduzido e controlado para tratamento, sob orientação médica, de problemas emocionais”. Segundo Katz (1992, p. 173), biblioterapia “é o uso dirigido da leitura, sempre com a intenção de um resultado terapêutico”. Rush (apud ALVES, 1982, p. 55) aconselha o uso da leitura como forma de apoio à psicoterapia, não só a doentes mentais, mas para pessoas portadoras de conflitos internos, melancolia, medos, manias ou mesmo para idosos. Para Ratton (1975, p. 206), “A adaptação à vida hospitalar é auxiliada pela participação em grupos de leitura que visam promover o contato entre pacientes e proporcionando-lhes oportunidade de comunicação”. Segundo Alves (1982, p.57), “Na medicina, o livro pode ser muito útil como fonte de recreação para pessoas hospitalizadas ou para informação sobre tratamentos especiais ou cirurgias a que tenham que se submeter”. Pesquisas demonstram que o uso da biblioterapia no tratamento de depressão leve a moderada tem sido efetivo, pois os resultados indicam melhora significativa, tanto estatisticamente, como clinicamente nos escores de depressão após tratamento biblioterápico (SMITH et al, 1997, p. 324). A literatura não deixa dúvidas do quanto é importante a contribuição do livro no processo de educação, profilaxia e cura. Entretanto, para que a biblioterapia possa se apoiar em bases cientificas, é necessário que a teoria seja aplicada na prática, pois só assim pode-se confirmar seus benefícios (RATTON, p. 211). Em relação a esse questionamento, Katz (1992, p. 176) assevera que “Julgamento clínico e satisfação do paciente indicam claramente que o uso de livros é um adjunto útil para muitos pacientes e suas famílias”.
Em estudo realizado por Seitz (2006), a autora constatou que a prática biblioterapêutica contribui no processo de hospitalização tornando-a menos agressiva e dolorosa; na interação biblioterapeuta/paciente/enfermagem, auxiliando o paciente na verbalização dos seus problemas; como fonte de informação, fazendo a ligação do paciente com o mundo exterior; como atividade de lazer, proporcionando momentos de lazer e reduzindo a ansiedade, o medo, a monotonia, a angústia inerente à hospitalização e ao processo de doença e, no processo de sociabilização, uma vez que a leitura pode levantar questões, com as quais ele possa compartilhar e conversar com outras pessoas. São várias as formas que podem ser utilizadas para ajudar o paciente no processo de hospitalização, sendo que a prática biblioterapêutica é uma delas.
Em estudo realizado por Seitz (2006), a autora constatou que a prática biblioterapêutica contribui no processo de hospitalização tornando-a menos agressiva e dolorosa; na interação biblioterapeuta/paciente/enfermagem, auxiliando o paciente na verbalização dos seus problemas; como fonte de informação, fazendo a ligação do paciente com o mundo exterior; como atividade de lazer, proporcionando momentos de lazer e reduzindo a ansiedade, o medo, a monotonia, a angústia inerente à hospitalização e ao processo de doença e, no processo de sociabilização, uma vez que a leitura pode levantar questões, com as quais ele possa compartilhar e conversar com outras pessoas. São várias as formas que podem ser utilizadas para ajudar o paciente no processo de hospitalização, sendo que a prática biblioterapêutica é uma delas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário